Por mais simples que pareça, o hábito de tratar bem quem está do outro lado pode ser o grande diferencial no sucesso (ou no atraso) do seu atendimento. E não estamos falando de bajulação ou bajuladores — mas de educação genuína e respeito no trato com fornecedores, prestadores de serviço e equipes de suporte.
Muita gente ainda parte da ideia equivocada de que pagar por um serviço dá carta branca para falar do jeito que quiser. Essa postura, além de moralmente questionável, é estrategicamente burra.
Quem está do outro lado — seja um atendente, suporte técnico, ou mesmo o dono do negócio — toma decisões constantemente. E embora o atendimento siga padrões e prazos, é natural que quem se comunica com clareza e cordialidade ganhe prioridade subjetiva. Isso é humano.
Pense no seguinte cenário:
Quem você acha que o atendente vai priorizar?
Ser cordial não é garantia de atendimento mais rápido. Há equipes desorganizadas, empresas ruins, atendentes despreparados — isso é verdade. Mas, estatisticamente, quem se comunica bem tende a ter suas demandas resolvidas com mais agilidade.
Por quê?
Porque facilita o trabalho. Porque mostra respeito. Porque ativa a empatia. Porque ninguém gosta de lidar com grosseria gratuita enquanto tenta fazer seu trabalho.
Se você tenta ser educado apenas por interesse, provavelmente vai soar forçado, irônico ou passivo-agressivo. E isso, claro, também joga contra. A gentileza que funciona é a que vem de um senso real de civilidade e maturidade relacional.
Ao final do dia, ser bem atendido não é um direito exclusivo de quem grita mais alto. Muitas vezes, é privilégio de quem sabe pedir.
Um pequeno gesto de respeito pode economizar horas de frustração. A escolha está em suas mãos.