De vez em quando recebo, via WhatsApp, propagandas de produtos e serviços completamente fora do meu contexto. Um dos exemplos mais recentes foi o anúncio de uma lanchonete que faz delivery — localizada em outro estado, a mais de 1.000 km de distância da minha cidade.
Esse tipo de abordagem, além de ineficaz, mostra uma falha crítica na estratégia de comunicação: a ausência de segmentação e a má gestão da base de contatos.
Apesar da popularidade do WhatsApp como canal de marketing, ele não foi projetado para campanhas em massa. A Meta deixa claro em sua política de uso que práticas de spam, envio em massa ou automações sem controle podem resultar em banimento definitivo do número.
Além disso, segundo uma pesquisa da Mobile Ecosystem Forum (MEF), 33% dos usuários já bloquearam empresas por mensagens irrelevantes, e 21% consideram isso uma invasão de privacidade.
Erros como o envio de propaganda de um delivery regional para usuários de outros estados são exemplos de falta de critério na construção da base de contatos.
Bastaria um filtro por DDD, CEP ou estado para evitar esse tipo de falha.
💡 Segundo o Instituto Locomotiva, campanhas que utilizam dados geográficos corretos aumentam em até 47% as taxas de conversão, por serem percebidas como mais relevantes e contextualizadas.
Antes de disparar qualquer mensagem, organize e valide seus contatos. Uma ferramenta adequada pode:
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O WhatsApp é um dos canais mais poderosos quando usado com inteligência — e também um dos mais frágeis quando usado sem critério. Em vez de queimar cartucho com campanhas mal direcionadas, foque em base limpa, segmentação precisa e conteúdo relevante.
A diferença entre marketing e incômodo está na estratégia.
https://www.whatsapp.com/legal/business-policy/
https://mobileecosystemforum.com/reports/
https://institutolocomotiva.org.br/pesquisas