Errar no preço pode parecer um detalhe, mas é o tipo de erro que sangra aos poucos e afunda negócios. Cobrar menos do que deveria parece vantajoso no começo, mas compromete a sustentabilidade. Cobrar mais do que o mercado aceita, por outro lado, pode estagnar suas vendas.
A seguir, estão 10 regras de ouro que ajudam você a precificar com estratégia, consciência e segurança.
Só porque um concorrente cobra um determinado valor, não significa que esse preço funcione para você. Ele pode ter custos diferentes, metas diferentes ou até estar operando no prejuízo para ganhar mercado.
O que custa R$ 10 para você pode ser percebido pelo cliente como valendo R$ 100 — ou R$ 5. Preço é resultado de valor percebido, não apenas de custos internos.
O cliente não quer saber quantas horas você gastou. Ele quer saber o impacto que aquilo gera para ele. Serviços com alto impacto merecem preço compatível, mesmo que levem pouco tempo para executar.
É comum calcular apenas custo fixo + custo variável, esquecendo da margem real de crescimento. Sem lucro de verdade, seu negócio apenas sobrevive.
Oferecer grandes descontos sem estratégia pode atrair clientes errados, acostumados a pagar menos — e que desaparecem quando o preço volta ao normal.
Deslocamento, taxa de máquina, impostos, tempo de comunicação com cliente... Tudo isso consome tempo e dinheiro. Ignorar esses fatores distorce sua precificação.
Não existe um preço único para todos os cenários. Venda direta, e-commerce, serviço recorrente ou sob demanda pedem estratégias específicas de precificação.
Cobrar R$ 497 em vez de R$ 500 não é truque barato — é psicologia. A quebra sugere precisão e passa a sensação de preço mais acessível.
Ouvir outros empresários, seguir tendências e até conversar com clientes pode ajudar — mas a base do preço deve vir de dados concretos: custos, metas e histórico de vendas.
Precificação não é algo fixo. Revise regularmente seus preços com base em resultado real, feedback de mercado e mudanças no cenário econômico.
Precificar bem é uma habilidade estratégica. Quem domina essa arte consegue crescer com consistência e atrair os clientes certos. E o melhor: sem precisar trabalhar dobrado para compensar o que deixou de cobrar.